"Soja
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Classificação científica | ||||||||||||||||
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Glycine max L. |
Soja é um
rico em proteínas, cultivado como alimento tanto para humanos quanto para animais. A soja pertence à família Fabaceae (leguminosa), assim como o feijão, a lentilha e a ervilha. A palavra soja vem do japonês shoyu. A soja é originária da China.
O maior produtor de soja do mundo são os Estados Unidos, seguido do Brasil, Argentina, China, Índia e Paraguai[1]. A produção mundial de soja em 2004 foi de 190 milhões de toneladas.
O óleo de soja é o mais utilizado pela população mundial no preparo de alimentos. Também é extensivamente usado em rações animais. Outros produtos derivados da soja incluem óleos, farinha, sabão, cosméticos, resinas, tintas, solventes e biodiesel.
A soja é uma das plantações que estão sendo geneticamente modificadas em larga escala, e a soja transgênica está sendo utilizada em um número crescente de produtos. Atualmente, 80% de toda a soja cultivada para o mercado comercial é transgênica. A Monsanto é a empresa líder na soja geneticamente modificada.
A soja é considerada uma fonte de proteína completa, isto é, contém quantidades significativas de todos os aminoácidos essenciais que devem ser providos ao corpo humano através de fontes externas, por causa de sua inabilidade para sintetizá-los.[carece de fontes ]
Como ilustração do poder nutritivo da soja, saliente-se o fato de que ela é o único alimento protéico fornecido por organizações humanitárias a africanos famélicos. Com uma alimentação exclusivamente baseada em soja, crianças à beira da morte recuperam todo o seu peso em poucas semanas. Esse fenômeno ocorreu em larga escala nas crises humanitárias de Biafra (Década de 1970), Etiópia (Década de 1980) e Somália (Década de 1990).[carece de fontes ]
O processo de beneficiamento da soja, incia-se com o esmagamento, no qual basicamente se separa o óleo bruto (aproximadamente 20% do conteúdo do grão) do farelo, utilizado largamente como ração animal. O óleo bruto passa por um processo de refino até assumir propriedades ideais ao consumo como óleo comestível.
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Nódulos Radicais
Os nódulos radicais são associações simbióticas entre bactérias e plantas superiores. A mais conhecida é a Rhizobium com espécies de Leguminosas. A planta proporciona à bactéria compostos carbonados como fonte de energia e um entorno protetor, e recebe nitrogênio em uma forma utilizável para a formacão de proteínas. A simbiose entre cada espécie de leguminosa e de Rhizobium é específica. Por exemplo, Glycine max, a soja,associa-se com a bactéria Bradyrhizobium japonicum. Os rizóbios (bactérias) entram nos pêlos radicais (=da raiz), os quais se deformam. A bactéria degrada a parede e penetra por ela; o crescimento do pêlo é alterado, e forma-se, para dentro, uma estrutura tubular chamada hebra de infeccão. A hebra dirige-se à base do pêlo, e através das paredes celulares vai ao interior do córtex. As bactérias induzem a divisão celular nas células corticais, que se tornam meristemáticas, com alto poder de divisão celular. Quando os rizóbios são liberados das hebras de infeccão e penetram nas células radicais, ficam envoltos por invaginaçoes da membrana plasmática dos pêlos radicais. Devido à continua proliferação de bacteróides (rizóbios desenvolvidos) e células corticais, formam-se uns crescimentos tumorais que constituem os nódulos (Raven 2003).
Imagens
Referências
- ↑ Principais países produtores de grãos de soja em 1998. Acesso em: 15 de Abril de 2007.
Ver também
Ligações externas
- Preço histórico da soja - Fonte es Fundo Monetário Internacional
- Leite de Soja
- Centro de Inteligência da Soja
- [1]
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